Fernando Ekman

Artista visual e Diretor de arte

1957, São Paulo

O tempo é a matéria-prima essencial da obra visual de Fernando Ekman. Sua pesquisa está voltada justamente para o passado. Isso não significa, porém, que deixe de lado o presente.

Pelo contrário, as suas imagens lidam exatamente como o passado está hoje – ou seja, seu foco é a passagem dos segundos. E cada um deles se soma aos anteriores para deixar marcas indeléveis.

É justamente essas cicatrizes que o artista traz à tona, seja em objetos antigos, brinquedos ou veículos. Seu assunto é trazer o que passou para hoje de modo a gerar uma reflexão que pode ser agradável, mas que também pode gerar dores.

A sua pintura obriga a repensar momentos e decisões. Cada imagem imobiliza o onipresente relógio interno. Impossível olhar para o trabalho de Fernando Ekman sem parar para rever o nosso interior. Uma arte que provoca essa reação precisa ser revista sempre.

 

Oscar D’Ambrosio

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Fernando Ekman enfoca a cidade mediante detalhes de sua existência, mas que revelam frequentemente aspectos relevantes do todo. Ele é atraído por ferramentas da construção e da operação urbana tais como a colher de pedreiro, a massa de cimento, a caçamba, as vigas, as chaves de transmissão elétrica, as torneiras que disponibilizam águas, as fechaduras, os cones de borracha que sinalizam trajetos possíveis ou indicam interdição.

Ele é um recriador de coisas aparentemente banais e, assim como Fernando Pessoa, sabe que as coisas não têm significação: têm existência.

E que “as cousas são o único sentido das cousas”, como afirma o poeta.

Enock Sacramento

 

2021 VIII Festival Brasileiro de Nanometragem
2020 • Luxembourg Art Prise 2020
• Janelas da Arte – Exposição On-line Centro Mario Schenberg – ECA – USP- SP
• Festival do Minuto – Melhor vídeo na categoria Animação – Maio – “23 St” VideoArt
• 1º Salão Nacional de Artes Visuais da Quarentena – ARTES VISUAIS SANCA − Bike In Chelsea – Videoarte
2019 • Individual: Boca de Cena – Joh MABE, São Paulo (SP)
• The Latin American Fine Art Competition Exhibition – Agora Gallery, New York (EUA)
• Festival Urbino Acquerello – Urbino (Itália)
2018 Festival of Aquarello, Urbino In Acquerello – Urbino (Itália)
2017 • Contemporâneas do Porto de Santos − Pinacoteca Benedicto Calixto, Santos (SP)
• Coletiva: Nosotros – A arte e o corpo humano − Potrich Galeria de Arte Contemporânea, Goiânia (GO)
• 1ª Bienal Internacional de la Acuarela Kipus − Museo Nacional de Arte (MNA), La Paz (Bolívia)
2015 • Imago Mundi − Bienal de Veneza − Luciano Benetton Collection (IT)
• Coletiva: Imagem & Haicai– Memorial da América Latina, (SP)
• 3º Salão de Outono da América Latina – Memorial da América Latina, (SP)
2014 • 2º Salão de Outono da América Latina – Memorial da América Latina (SP)
• SP ESTAMPA: Intervenção Urbana – Galeria Gravura Brasileira, (SP)
• Coletiva: Diálogos Latinos Americanos − MAG / Museu de Arte de Goiânia (GO)
2013 • Individual: Sólidos – Galeria 22, São Paulo (SP)
• Individual: Pequeñas cosas que tambiém ayudan a vivir − Galería Luz y Oficios, Havana
• Coletiva: SP ESTAMPA − Objetos de Rua − intervenção urbana
• Coletiva: Travel Brasil−Cuba − MAG / Museu de Arte de Goiânia (GO)
2012 • Coletiva: Não Seja Bienal, Não Seja Marginal – Casa da Xiclet (SP)
• 5º Encuentro Chile−Brasil. Arte, Deseño e Cultura − Universidad Tecnológica Metropolitana Del Estado de Chile (Chile)
• Prêmio Aquisição: 40º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto, Santo André          (SP)
2011 • Individual: Objetos – Galeria Van Biene, Joinville (SC)
• Coletiva: Colecionáveis, com Rossanna Jardim − Potrich Galeria de Arte Contemporânea, (GO)
• Coletiva: 5+1 Sobre Papel – Espaço AVA, São Paulo (SP)
• XXIX Salão de Artes Plásticas de Rio Claro (SP)
• Individual: Carbono Zero – MAG / Museu de Arte de Goiânia (GO)
• 39º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto, Santo André (SP)
2010 Coletiva: Pré−Esquema, o nascimento da Forma – MAC−USP, (SP)
2009 Coletiva 83 − Momentos do Inconsciente − Museu da Imigração de Santa Bárbara D´Oeste (SP)
2007 Individual: Amor em Quinze Atos – Reserva Cultural, (SP)
1997 • Coletiva: México Imaginário – Casas das Rosas, São Paulo (SP)
• Coletiva: Mapa Cultural Paulista – Secretaria do Estado da Cultura, (SP)
1996 Coletiva: Mapa Cultural Paulista – Secretaria do Estado da Cultura, (SP)
1993 • Individual: Restauro – Museu do Anhanguera, Santana de Parnaíba (SP)
• Luz do Cotidiano – Ação Cultural – Metrô, São Paulo (SP)
1992 • Individual: Os Muros do Absurdo – Tendal da Lapa, São Paulo (SP)
• Coletiva: Pintura – Curadoria José Roberto Aguilar – Espaço Ovídeo, (SP)
• Videoclipe Idiota – Aguilar e Banda Performática
1991 XXI Bienal Internacional de São Paulo − Equilíbrios, com Cristina Brandini e Edu Simões
1990 Vídeo: Sayeg 90 – Obra do artista plástico Paulo Sayeg
1989 Cenografia e Vídeo: Performance Pública − A Revolução Francesa de Aguilar
1987 Individual − Dia a Dia o Diapasão das Cores − Galeria HOM − (SP